terça-feira, 28 de outubro de 2014

Entrevista com Darcila Flores



Para dar início ao trabalho, a primeira entrevista foi feita com a senhora Darcila Flores Donzeli, uma das primeiras professoras da Escola Herzelino David Bordin. Darcila é natural de Guaporé, veio para marau nomeada pelo estado, no ano de 1953, para dar aula na Vila Marabá no pequeno grupo escolar que existia na vila.
Começou a lecionar num capitel, onde 30 alunos frequentavam as aulas e o espaço era precário e apertado. Mais adiante, conforme a vila foi evoluindo a escola precisou de um novo espaço para conseguir atender a demanda.
Então José Fuga, que mantinha o Curtume doou um terreno para a construção de uma escola, foi feita uma pequena construção com duas salas e com luz que o curtume gerava.
Darcila conta que foi muito difícil praticar a docência naquela época, pois haviam apenas duas professoras na escola e tudo dependia delas. Após algum tempo, a demanda de alunos aumenta novamente e o governo da época ajuda com a obra de uma nova escola, enquanto os alunos foram transferidos para o salão da comunidade.
Entre obras e avanços da escola, Darcila esteve presente desde sua fundação oficial em 1958 até o ano de 1996 que foi quando se aposentou, conta sobre sua trajetória com muito orgulho e alegria.

Entrevista com Clélia Bortolini




Uma importante contribuição foi obtida, também, com a senhora Clélia Bortolini que norteou a pesquisa de campo, dando dicas por onde e como começar. Seu marido (in memoriam) tinha parentes no bairro Constante Fuga, na verdade os primeiros moradores. Ela conta que o curtume era o orgulho de Marau, sendo uma das maiores indústrias do munícipio na época em que o bairro ainda era Vila Marabá.
Emprestou alguns materiais para a pesquisa ser feita e também contou um pouco de sua história profissional, professora e jornalista ensinando como coletar e organizar dados. Foi um contato interessante para dar início ao projeto, já que não tínhamos ideia de quando fazer o que.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Objetivo e Definição do Projeto Mais Cultura nas Escolas

Programa Mais Cultura – O que é?


Lançado em outubro de 2007, o programa Mais Cultura representa o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto.

Com a criação do Programa, o Governo Federal incorpora a cultura como vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-a na agenda social – com status de política estratégica de estado para atuar na redução da pobreza e a desigualdade social.

Essa é, portanto, uma das mais importantes conquistas do Ministério da Cultura e de todos os brasileiros – um programa pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade brasileira.

O Programa Mais Cultura se estrutura em três dimensões articuladas entre si: Cultura e Cidadania, Cultura e Cidades e Cultura e Economia. Todas as ações do Mais Cultura buscam a ampla participação da sociedade civil e dos poderes públicos.


Programa Mais Cultura que será desenvolvido na Escola Herzelino David Bordin em 2014.


A memória é um dos alicerces que dá sentido à vida. Com uma escola não é diferente. Preservar a memória escolar é manter a escola viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa memória seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos, objetos e organizar os registros dos fatos. Os erros e acertos do passado ajudam a entender o presente e a planejar ações futuras.


Também é preciso olhar para as pessoas, pois a história escolar é uma construção que traz as marcas dos sujeitos que dela fazem parte. Tanto quem já passou pela Escola Estadual Herzelino David Bordin como quem continua trabalhando nela têm dado sua contribuição para construir essa história que se busca preservar.


Entre tantos fatos e visões, práticas e discursos, a escola, através do Projeto Mais Cultura, tem selecionado alguns acontecimentos que marcaram sua história. Por trás de cada aspecto levantado, há muitas pessoas que contribuíram com seu trabalho e ações, motivadas pelas demandas do seu tempo e pela situação social, política e econômica de cada época.


Preservar a memória não é só resgatar o passado. Também é compreender as diferenças e reconhecer os limites de cada período. É ter referenciais para construir o presente e planejar o futuro. É descobrir valores e renovar os vínculos. É refletir sobre a história, não apenas como quem recorda, mas como quem acreditada que a reflexão e a prática andam lado a lado.


Não podemos deixar de lado o programa que nos fez buscar o resgate histórico da escola, bem como da comunidade que está inserida, que é o Mais Cultura.

Empresa parceira: www.porthalmarau.com.br

Referências

http://www.cultura.gov.br/mais-cultura Acessado em 02 de Outubro de 2014.